Comércio ilegal de fósseis do Ceará
Fósseis de cigarras e libélulas encontrados na Chapada do Araripe, extraídos do Ceará.
Estão sendo comercializados ilegalmente em uma loja virtual dos Estados Unidos, com preços que chegam a R$ 21 mil.
Uma denúncia feita por Juan Carlos Cisneros, doutor em Geociências e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), ao Ministério Público Federal (MPF) em janeiro de 2023.
Fósseis, de insetos e plantas, foram contrabandeados do Brasil e vendidos no exterior, onde o comércio é livre.
O paleontólogo afirma que o Brasil proíbe a comercialização de fósseis desde 1942.
Apesar disso, a prática continua, pela facilidade de transporte dos fósseis para mercados internacionais.
Desafios da Polícia Federal no Combate ao Tráfico de Fósseis da Chapada do Araripe
A PF enfrenta dificuldades na investigação dos tráficos de fósseis do Ceará na Chapada do Araripe, principalmente no que diz respeito ao tráfico internacional.
Além disso, os criminosos utilizam métodos sofisticados para ocultar os fósseis, frequentemente disfarçando-os como pedras semipreciosas para facilitar o transporte ilegal.
Portanto, a complexidade dessas operações torna o combate ao tráfico um desafio significativo para as autoridades.
Desafios Persistem Apesar das Operações da Polícia Federal
Entre 2011 e 2020, a Polícia Federal instaurou 25 inquéritos sobre o tráfico de fósseis na Chapada do Araripe.
Embora o tráfico local tenha diminuído, o comércio internacional de fósseis ainda representa um grande desafio.
Por fim, a PF enfrenta dificuldades no combate ao crime, mas continua com seus esforços para coibir a comercialização ilegal de fósseis.
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