Cientistas estão procurando identificar sinais de civilizações extraterrestres e tecnologia alienígena, em regiões além da Via Láctea, visando a possibilidade de vida em galáxias distantes.
Um grupo de astrônomos iniciou um projeto com o objetivo de buscar tecnologia alienígena em galáxias distantes.
Principalmente, os pesquisadores buscam identificar sinais tecnológicos em regiões além da Via Láctea, explorando frequências de rádio baixas (100 MHz).
Essa iniciativa é conduzida por cientistas do Instituto SETI (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”), com especialistas da Universidade Berkeley e do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia.
Supercivilizações
Tradicionalmente, as buscas por inteligência extraterrestre(SETI) concentravam-se em sinais dentro da Via Láctea. No entanto, esse novo estudo expande os horizontes ao examinar galáxias distantes.
Além disso, trata-se de uma das buscas mais detalhadas por supercivilizações, que seriam capazes de enviar sinais usando tecnologia extremamente avançada.
Buscando tecnologia alienígena, os astrônomos utilizam o amplo campo de visão do Murchison Widefield Array (MWA), um radiotelescópio de baixa frequência localizado na Austrália.
Esse equipamento permitiu aos cientistas cobrir aproximadamente 2.800 galáxias em uma única observação.
Como resultado, Chenoa Tremblay, pesquisadora do Instituto SETI e líder do projeto, afirmou: “Este trabalho representa um avanço significativo em nossos esforços para detectar sinais de civilizações e tecnologia alienígena“.
Embora este primeiro estudo não tenha identificado assinaturas de tecnologia alienígena, ele ainda assim traz informações importantes que ajudarão a direcionar buscas futuras.
Os resultados destacam a importância de continuar explorando diferentes frequências de rádio e aproveitar as capacidades únicas de telescópios como o MWA.
Steven Tingay, pesquisador da Curtin University e diretor,afirmou “O MWA continua a abrir novos caminhos para a exploração do universo em busca de civilizações inteligentes e assinaturas tecnológicas,” disse Steven Tingay, pesquisador da Curtin University e diretor.
Ele utiliza os mesmos dados para estudar a astrofísica de estrelas e galáxias. Portanto, segundo Tingay, este trabalho é inovador e prepara o terreno para futuras observações com telescópios ainda mais potentes.
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