Para quem gosta de viajar, um dos melhores roteiros possíveis é conhecer lugares inusitados, onde poucos seres humanos já tiveram a oportunidade de colocar os pés. E quando existe disponibilidade e recursos, o céu é o limite! Mas, e se eu disser que existem alguns lugares no planeta que são proibidos para qualquer tipo de visitação? Sim, existem alguns destinos, conhecidos como os 5 lugares mais proibidos do mundo, onde nenhum ser humano pode incluir no seu roteiro de férias. Intrigante, não é mesmo? E isso acontece por diversos motivos, desde questões naturais até situações governamentais.

Quer saber quais são os 5 lugares mais proibidos do mundo onde você dificilmente (para não dizer nunca) vai ter a chance de conhecer pessoalmente? Então dá uma olhada na lista abaixo. Prepare-se, pois os 5 lugares mais proibidos do mundo escondem segredos que poucos ousam imaginar. Desde ilhas misteriosas até instalações secretas, estes destinos são os mais inacessíveis e guardam mistérios que continuam a fascinar e intrigar exploradores e curiosos de todo o mundo. E se você acha que pode planejar uma visita a qualquer um deles, lembre-se: os 5 lugares mais proibidos do mundo são, de fato, inalcançáveis para a maioria de nós.

1- Chernobyl, Ucrânia

Em 26 de abril de 1986, um teste inadequado de baixa potência no reator número quatro da usina nuclear de Chernobyl, localizada na então União Soviética (hoje Ucrânia), resultou na perda de controle do reator. Esse evento provocou uma explosão e um incêndio que destruíram o prédio e liberaram grandes quantidades de radiação na atmosfera, conforme detalhado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Onde exatamente fica a usina nuclear de Chernobyl que explodiu?

O reator número quatro RBMK da usina nuclear de Chernobyl está situado na Ucrânia, especificamente na cidade de Pripyat, que se localiza a 16 quilômetros a noroeste da cidade de Chernobyl e a 104 km ao norte de Kiev, a capital ucraniana, conforme informado pela Encyclopaedia Britannica.

Após o desastre, as autoridades estabeleceram uma “zona de exclusão” de 30 quilômetros ao redor da usina, que permanece essencialmente desabitada, conforme a AIEA. As autoridades inicialmente delimitaram a zona de exclusão em cerca de 2.600 quilômetros quadrados, mas ampliaram essa área para mais de 4 mil km², conforme relatado pela Britannica.

Pripyat, uma cidade que abrigava quase 50 mil habitantes e estava localizada a apenas três quilômetros da usina, foi totalmente evacuada 36 horas após o acidente.

Além disso, nas semanas e meses seguintes, outras 67 mil pessoas deixaram suas casas em áreas contaminadas e foram realocadas por ordem do governo.

2- Ilha de Poveglia, Itália

Poveglia, localizada na lagoa de Veneza, funcionou como local de quarentena durante a peste bubônica e, mais tarde, como hospício.

O hospital psiquiátrico de Poveglia ganhou fama por suas práticas controversas, frequentemente associado a relatos de maus-tratos e experimentos desumanos. As práticas brutais, incluindo lobotomias, solidificaram a imagem sinistra da ilha.

Com uma área de 7,51 hectares, Poveglia possui um solo composto por cerca de 50% de cinzas humanas, resultado das cremações realizadas durante a pandemia da peste bubônica.

Atualmente, a ilha permanece abandonada, conhecida por seu passado sombrio e por relatos de assombrações. O acesso à ilha é restrito, tornando-a um dos lugares mais perigosos e proibidos do mundo.

3- Ilha Sentinela do Norte (Índia)

A Ilha Sentinela do Norte, localizada nas Ilhas Andamão e Nicobar, é habitada pelos Sentineleses, uma tribo isolada que rejeita qualquer contato com o mundo exterior.

Acesso à ilha é proibido para visitantes, e ela é envolta em mistérios e lendas. Relatos sugerem que os Sentineleses defendem sua privacidade com ferocidade, atacando qualquer um que se aproxime de seu território.

Lendas locais mencionam rituais antigos e um conhecimento profundo da ilha, cuidadosamente guardado pelos Sentineleses e nunca compartilhado com forasteiros. A natureza inexplorada da ilha e a hostilidade dos habitantes contribuem para a aura de mistério e perigo que permeia o local.

A visita à Ilha Sentinela do Norte é estritamente proibida, principalmente para proteger os Sentineleses e preservar sua cultura única.

Eles vivem de forma isolada e não têm imunidade a doenças modernas, o que poderia devastar a população se entrassem em contato com visitantes.

Além disso, os Sentineleses têm uma política de rejeição ao contato externo e podem reagir violentamente. Proteger a integridade cultural e a saúde dos habitantes é a razão principal para a proibição.

4- Área 51 (Estados Unidos)

A Área 51, localizada no deserto de Nevada, é um local altamente secreto pertencente à Força Aérea dos Estados Unidos.

As autoridades proíbem o acesso ao local, tornando-o um dos lugares mais restritos do mundo, principalmente por razões de segurança nacional e sigilo militar. Entre as principais razões para essa proibição estão:

Testes de Tecnologia Militar: A Área 51 serve como um centro de testes para tecnologias militares avançadas, incluindo aeronaves e sistemas de armamento. Muitas dessas tecnologias são sensíveis e precisam ser mantidas fora do alcance do público.

Segurança e Proteção: As autoridades protegem rigorosamente a instalação para garantir que informações críticas não vazem. Qualquer acesso não autorizado pode comprometer a segurança nacional.

Teorias de Conspiração e Espionagem: A Área 51 é famosa por teorias de conspiração envolvendo OVNIs e extraterrestres, embora não haja provas concretas que confirmem essas alegações. A proibição ajuda a evitar o vazamento de informações que poderiam alimentar especulações e teorias não verificadas.

Proteção de Pessoal e Equipamentos: A instalação abriga pessoal e equipamentos altamente sensíveis. Manter o local restrito ajuda a garantir a segurança dos envolvidos e das tecnologias armazenadas.

5- A Caverna de Lascaux (França)

Um dos lugares mais belos e proibidos no mundo, considerado maior tesouro rupestre da história a sua descoberta foi em 1940 na França, é famosa por suas pinturas rupestres de cerca de 17.000 anos atrás, mostrando animais como bisontes e cavalos.

Hoje, apenas pesquisadores autorizados têm permissão para entrar na caverna original. Para o público, criaram réplicas, como Lascaux II e Lascaux IV, permitindo que as pessoas apreciem a arte sem danificar o sítio original.

As pinturas de Lascaux se destacam pela sua qualidade e realismo. Elas retratam uma variedade de animais, incluindo bisontes, cavalos, cervos e javalis, sendo consideradas um dos exemplos mais sofisticados de arte pré-histórica. Os artistas aplicaram pigmentos naturais com técnicas que revelam uma habilidade impressionante para a época.

Desde a abertura ao público em 1948, a caverna começou a mostrar sinais de deterioração devido ao aumento da umidade e ao dióxido de carbono proveniente dos visitantes. Além disso, fungos e bactérias começaram a proliferar nas paredes, ameaçando as pinturas.

Para preservar as pinturas, as autoridades fecharam a caverna ao público em 1963. Apenas pesquisadores e especialistas podem acessar o local, trabalhando sob rigorosas condições para evitar qualquer dano adicional.